Um dos grandes desafios que enfrentamos atualmente, seja em empresas, escolas, universidades e até mesmo com amigos e familiares é: como lidamos com o fato de errar.
Trazendo isso para o contexto empresarial, seria como lidar com uma experimentação que pode dar muito errado. Tudo isto, porque não fomos preparados no modelo tradicional de educação, a errar.
O erro na nossa sociedade, muitas vezes, é relacionado ao fracasso, à derrota, à perda.
Vale citar a colocação do professor de Sustentabilidade Corporativa, Eduardo Pedreira, de que inovar é uma moeda de duas faces. “De um lado, está o início de algo novo; do outro, o aperfeiçoamento do antigo”.
Ou seja, fazer coisas diferentes é tão importante quanto fazer diferente as coisas que já fazemos, porque ao criar coisas diferentes, adentramos novos mundos, mas ao fazermos diferente e melhor, podemos adquirir qualidade e excelência.
Ou seja, ganhamos de qualquer forma, ou você faz de maneira diferente o que já está habituado a fazer ou você faz coisas diferentes do que está acostumado. Tudo isso te tira da sua zona de conforto de certa forma, não?!
Para fazer diferente é fundamental estar disposto e aberto à educação de errar.
Em termos empresariais, podemos dizer que, quem testa e corrige com mais velocidade poderá entregar ao seu público mais valor em menor tempo.
Esperar um produto ficar completamente pronto demora, é complexo e ainda pode incorrer em erros. O comportamento do consumidor tem mudado muito rapidamente, então, quanto mais rápido você colocar um produto ou serviço em teste e for moldando-o às necessidades e respostas do seu cliente, melhor.
Errar faz parte da dinâmica do mercado atual, não temos mais tanto tempo para discutir, analisar e só depois implementar as decisões tomadas dentro das empresas.
Em modelos de negócios voltados à inovação, tecnologia e transformação digital, a tomada de decisões é direcionada a resolver o desafio da maneira simples e o mais rápido possível. Isso faz com que as equipes não estejam preocupadas simplesmente com o que foi planejado e com o que está em sua lista de tarefas, mas seu foco passa a ser com as oportunidades de teste e validação das experiências.
De forma colaborativa, os times constroem algo relevante, aproveitando o que têm, minimizando os esforços e resolvendo os desafios.
No contexto de inovação e aperfeiçoamento, não basta contar com uma equipe proativa e engajada; também não é apenas contar com produtos ou serviços que superem a concorrência.
A inovação por meio de testes contínuos e velozes deve se dar fundamentalmente na cultura organizacional, promovendo aperfeiçoamento do negócio como um todo e impulsionando os resultados.
Compreender a disrupção tecnológica como uma oportunidade, ao invés de uma ameaça, e reinventar a si mesmo para desbloquear novas fontes de valor é imprescindível para entregar mais e melhor no contexto empresarial atual.
Colocar o ser humano no centro, adotando a tecnologia em velocidade e inovando em escala, é um caminho para as empresas que quiserem criar uma vantagem competitiva e prosperar em um futuro que está sendo refeito pela crise atual.
Por falar em crise, ela realmente pode ser considerada ruim do ponto de vista tecnológico e inovador?!
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