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Foto do escritorVinícius David

Quais cenários irão dominar o mundo dos negócios nos próximos anos?

Um estudo realizado pelo Lab de Tendências da Casa Firjan mostra o que irá dominar o mundo dos negócios nos próximos anos. O Report Macrotendências 2022-2023 alerta que o primeiro fator a se considerar é a crise climática. Ela passará a pautar boa parte das decisões estratégicas das empresas, uma vez que seus efeitos se tornarão impossíveis de ignorar.


O relatório, que faz parte de uma série intitulada Estudos do Futuro, traz ainda outros pontos que precisam ser tratados pelos CEOs em um futuro próximo, como:


- tecnologia descentralizada;

- ferramentas para um mundo habitável;

- novos métodos para gerenciar o trabalho híbrido.


A pesquisa mapeou três macrotendências para os negócios, veja a seguir quais são e o que elas representam:


Cybertopia (tecnologia em um mundo descentralizado): abrange as novas ferramentas tecnológicas em um mundo descentralizado. Exemplo disso é a tecnologia blockchain, que gerou as criptomoedas, os NFTs, as finanças descentralizadas e a Web3. Dentro do tema cabe ainda uma busca por maior produtividade no ambiente industrial, por meio de sistemas de IA e análise de dados. Cabe também aqui as interações mais fluidas entre o digital e o físico, e o que acontece quando passamos a ter menor ruptura entre um e outro. Isso leva, por exemplo, a outros tipos de demandas, como maior segurança para os dados pessoais e corporativos.


Altermundo (tentativa de tornar o mundo habitável): vai cobrar das empresas transparência, rastreabilidade dos processos, origem dos produtos, estruturação de uma logística que tenha o menor impacto ambiental possível e uso de métricas para mensurar com exatidão as ações que estão sendo implementadas. Também fala sobre mercado de carbono e letramento verde, por exemplo, marcar um voo em determinado horário por ter menor impacto ambiental.


Pluridiverso (gestão de novos modelos de trabalho): relações do indivíduo com diferentes universos: os novos relacionamentos nos espaços digitais, os diferentes vínculos de trabalho e a relação de cada cidadão com a sociedade, de uma maneira mais assertiva e com demandas urgentes para seus representantes. Aqui entram as discussões mais aprofundadas sobre como vai funcionar o trabalho híbrido, por exemplo. O ideal é que as empresas procurem novas dinâmicas de trabalho que criem espaços de diálogo, mantendo os parâmetros de produtividade dos negócios, mas também cuidando do bem-estar dos colaboradores, outro tema que vêm crescendo. Empresas de grande porte como Linkedin e Facebook já contrataram pessoas específicas para fazer a gestão do trabalho híbrido dos seus funcionários.


"Um ponto em comum entre as três macrotendências é a forma como o digital e o físico se encontram com menos ruído, com menos fricção. A tecnologia está produzindo outras formas de relação social e econômica, menos centralizadas e mais flexíveis, dentro de um contexto hipertecnológico", diz Isabela Petrosillo, pesquisadora do Lab de Tendências da Casa Firjan.

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Vinicius David
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